Modelos de Geração da Escrituração Fiscal Digital – Parte 3

Fala Galera!

Tudo bem?

Devido ao grande volume de dúvidas que eu recebi por conta dos vídeos anteriores, hoje eu vou continuar falando sobre os Modelos de Geração da Escrituração Fiscal.

Porém, agora eu vou falar sobre o segundo modelo, que também é um modelo bem comum dentro das empresas, então preste bastante atenção.

Nesse segundo formato a empresa tem as suas operações de entradas e saídas sendo acobertados pelo seu sistema gerencial e nesse modelo o sistema gerencial da empresa gera um arquivo em formato de integração com o software da empresa que faz a escrituração fiscal.

Então, meu cliente gera um arquivo para mim e esse que pode ser em formato de TXT ou em formato FS, como é o exemplo do sistema da FORDS.

Existem vários formatos de integração e eu importo esse arquivo para o meu sistema de escrituração fiscal. Nele eu confiro a escrituração e faço as apurações para somente depois eu gero o arquivo TXT pelo meu sistema, e esse arquivo que vai para o SPED.

Esse modelo, em comparação ao primeiro, é bem melhor por que nós temos a base de dados que apesar de não serem únicas, elas conversam entre si. Uma dessas bases é o sistema gestão da empresa e a outra é o sistema de quem faz a escrituração fiscal.

Talvez esse cenário pode esta acontecendo com você. Veja bem, quando a informação é gerada para o SPED… Vamos supor que lá no SPED apareceram alguns erros, qual seria o procedimento padrão? Ao ver erros dentro do SPED, eu deveria reportar esses erros ao meu cliente para que o possamos resolvemos dentro da base. Depois de resolver esse problema na base ele gera um novo arquivo e depois disso eu faria uma nova análise e então enviava corrigido para o SPED.

Só que, na prática, a pessoa que trabalha na Escrituração Fiscal não tem muito tempo, geralmente ela trabalha com várias empresas e tem muitas coisas muitas obrigações. Então o que é que ela acaba optando por fazer é corrigir os erros diretamente no PVA ou diretamente na base do fiscal.

Porém existe um grande problema nesse tipo de operação, pois dessa forma passamos a ter duas bases, que apesar de conversarem, ao longo do tempo começam a ficar diferentes e é aí que surgem os retrabalhos, onde todos os meses, as pessoas têm que ficar corrigindo os mesmos erros. Então, este é um cenário que apesar de melhor, também traz riscos para empresa.